Saíra de Chapeu Preto, fêmea [Nemosia pileata]

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O Saíra-de-chapéu-preto (Nemosia pileata) é uma espécie de ave da família Fringillidae.Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru e Venezuela.Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, florestas de mangal tropicais ou subtropicais e florestas secundárias altamente degradadas.

Fonte(texto)(site):Wikipédia
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Cruz das Almas, BA

Gavião Peneira [Elanus leucurus]

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Seu nome popular origina-se de seu hábito de caçar no ar contra o vento. Alimentam-se de pequenos vertebrados como marsupiais, roedores, aves e lagartos, bem como insetos grandes. Quando caça, fica parado no ar, batendo intensamente as asas contra o vento e o corpo inclinado para trás. Uma vez localizada a presa, deixa-se cair um pouco, volta a "peneirar" e então cai verticalmente sobre a presa, com as asas abertas e levantadas. Aproximando-se do solo, freia a queda com as asas, apanhando a presa com as garras; geralmente, mata-a no local, utilizando o bico. Macho e fêmea colaboram na construção do ninho, colocado no topo de árvores e forrado com capim. Nele são postos 4 ovos que são muito frágeis, brancos, com manchas e estrias avermelhadas, medindo 40 x 36 mm. Somente a fêmea incuba os ovos por um período de cerca de 30 dias, durante o qual é alimentada pelo macho. Quando nascem os filhotes, o macho deposita o alimento numa árvore, nas proximidades do ninho, e a fêmea utiliza-o para seu próprio sustento ou leva-o para os filhotes. Habitam áreas campestres, com árvores esparsas, e áreas urbanas. Medem 34,0 cm de tamanho. Fonte: ambientebrasil - portal ambiental

Fonte(texto)(site):ambiente brasil
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Cruz das Almas, BA

Coleiro-baiano [Sporophila nigricollis]

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Identificação: o gênero Sporophila compreende mais de 25 espécies em nosso país. Estas espécies são conhecidas popularmente como “papa-capins”. As fêmeas da maioria destas espécies são pardas e praticamente impossíveis de serem distinguidas. Já os machos apresentam padrões de coloração mais típicos. O coleiro-baiano se diferencia de todas as outras espécies do gênero pela região negra que vai desde o peito até a face e pelas partes superiores marrom escuras. Só a região da barriga é clara.
De hábitos muito semelhantes aos dos outros papa-capins (ver Sporophila lineola e S. caerulescens neste site), com os quais chega a formar bandos mistos fora da época reprodutiva, o coleiro-baiano, também é chamado de coleirinho-macaco ou papa-capim-de-peito-preto. O nome “baiano” não é muito apropriado, já que esta espécie se distribui pela maior parte dos estados brasileiros e até mesmo outros países, não só na Bahia como o nome indica. Por outro lado é fato que esta espécie é muito comum na Bahia e nos estados fronteiriços.
Não costuma chegar tão perto de áreas urbanas quanto o coleirinho ou o bigodinho, mas pode ser comum em fazendas.
Não é o papa-capim mais popular quando o assunto é criação de aves em cativeiro, mas há criadores que apreciam muito esta espécie.
Seu canto lembra o do coleirinho, porém é menos melodioso.
Na época da reprodução o casal se isola do grupo. O ninho é uma tigela rasa feita de gramíneas. A fêmea põe dois ou três ovos.
fonte(texto)(site):GIAU
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Cruz das Almas, BA

Petrim [Synallaxis frontalis]

Surucuá de barriga vermelha [ Trogon curucui ]

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É uma ave muito bela e colorida. Possui a barriga vermelha, o macho apresenta a pálpebra amarela e o alto da cabeça azul, a fêmea possui as partes superiores e o pescoço anterior cinzentos, com duas manchinhas brancas, uma pós e outra pré ocular, cauda com faixas transversais alvinegras. Tamanho médio de 25cm. Alimenta-se de lagartas, cigarras, aranhas e pequenos insetos que pega nas folhagens fazendo um certeiro vôo, coquinhos e frutos de imbaúba. A reprodução ocorre na primavera e verão. Nidifica em buracos que faz em cupinzeiros arborícolas. Habita florestas. Ocorre da Colômbia à Bolívia, Paraguai e Argentina, Brasil amazônico, central e nordeste (Maranhão à Bahia).

Fonte(texto)(site):www.diagnostico
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em São Luiz do Paraitinga
no Sítio São Rafael

Siriema [Cariama cristata]

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Ave das mais conhecidas do centro-oeste brasileiro, embora também ocorra em outras regiões. Habita os campos e cerrados da região, entrando no Pantanal através das áreas menos inundadas. Vive aos casais, sendo mais facilmente escutada do que observada. Seus gritos, seja de uma ave solitária, seja de um casal em dueto, são altos e longos. Parecem longas risadas, as quais vão acelerando-se e aumentando de tom à medida que a ave repete o canto. Pode permanecer gritando por vários minutos a fio.
De hábitos terrestres, empoleira para dormir em árvores isoladas ou no cerrado. Constrói um ninho de gravetos, a pequena altura do chão, forrando o interior com folhas e lama. Choca 2 ovos, entre 24 e 30 dias, cabendo essa tarefa à fêmea, principalmente. O filhote nasce com uma penugem amarronzada, fina e longa na cabeça. Depois de duas semanas, abandona o ninho com os pais, levando cerca de 4 a 5 meses para adquirir a plumagem de adulto, cuja cor dominante é o cinza. Barriga mais clara, quase branca. Na cabeça, destaca-se o tufo de penas longas e eriçadas da testa, formando um tipo de coroa. Uma larga faixa clara, superciliar, faz contraste com o tom azulado da pele ao redor dos olhos e o bico, vermelho. As longas pernas são avermelhadas ou laranjas.
Mesmo perseguida dificilmente levanta vôo, preferindo correr do perigo. Alcança 50km/h em distâncias curtas. Cansada, voa pequenos trechos antes de pousar e voltar a correr. Ao voar, destacam-se as faixas claras e escuras de asas e cauda.
Sua alimentação é semelhante a um gavião, comendo desde insetos até pequenos vertebrados. Mata as presas com o bico, uma vez que os dedos são relativamente pequenos e sem garras. Uma presa maior é desmembrada, pisando sobre ela e retirando pedaços com o bico poderoso. Graças ao hábito de comer cobras, é protegida pelos fazendeiros e sitiantes. Pode ficar acostumada à presença humana e freqüentar os jardins das casas.


Fonte(texto)(site):avespantanal
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em São Luiz do Paraitinga, SP

Beija-flor-de-rabo-branco-acanelado [Phaethornis pretrei ]


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Uma das maiores espécies de beija-flores brasileiras, destaca-se por ter a cauda longa e cada pena da mesma terminando em uma ponta branca, contrastando com o centro negro. O bico é comprido e levemente curvado para baixo, mandíbula vermelha. Máscara negra até depois dos olhos, bordejada acima e abaixo por uma faixa clara, em contraste com o peito e barriga canelas. As costas são esverdeadas, com a área próxima à cauda canela (foto). Vive no interior da mata ciliar e do cerradão, às vezes na mata seca da RPPN. Atravessa a parte baixa das matas em vôos muito rápidos, no meio da vegetação fechada, emitindo um chamado agudo e curto nesses deslocamentos. Visita as flores do sub bosque e da copa, sempre na área sombreada. Voa em locais abertos, mas pousa abrigado nas sombras. O ninho é construído com uma mistura de teias de aranha, folhas e pequenos filamentos. Pendendo em uma folha ou cipó, possui uma longa extensão alongada e fina, a qual fica balançando com o vento. Às vezes, constrói o ninho sob pontes ou dentro de casas pouco usadas. Além das teias de aranhas, usa a saliva como fixador (os beija-flores são uma das poucas aves com glândulas salivares expressivas). Para apanhar as teias de aranha, percorre os lugares com maior possibilidade de encontro, inclusive beirais e interior de casas. Como outros beija-flores, costuma verificar teias de aranha para apanhar insetos presos nelas. Desses hábitos nasceu o nome comum dessa espécie.

Fonte(texto): desconhecido
(foto):Dimas, tirada em Cruz das Almas,BA
(audio):xeno-canto

Anú Branco [Guira guira]

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Tamanho: 38cm Idenficação: espécie muito conspícua, quase inconfundível pela cauda longa, corpo claro com algumas manchas e barras escuras, topete, bico e região ao redos dos olhos amarelados. É difícil não notar a presença deste anu, até porque parece que ele faz ques- tão de ser notado: anda em grupos grandes e barulhentos, suas cores não chegam a ser vivas, mesmo assim são chamativas e até o leigo pode perceber certa complexidade em seu comportamento social, suas vocalizações e ficar intrigado com seu modo de voar ou andar arrastando sua cauda. Ocorre em qualquer local onde haja gramíneas e algumas árvores esparsas. Adapta-se muito bem a ambientes alterados pelo homem contanto que haja gramados, pastagens ou terrenos baldios. Alimenta-se de insetos e outros invertebrados que captura na maioria das vezes no solo. Vive em grupos de 6 a 15 indivíduos que mantém relações sociais complexas, que são expressas nas suas pelo menos 15 formas diferentes de vocalização. Ao enterdacer o grupo todo se recolhe numa árvore e todos os indivíduos dor- mem no mesmo galho, um ao lado do outro. A reprodução também é feita em conjunto. Várias fêmeas botam ovos num mesmo ninho e se revezam na incubação dos ovos, que podem passar de 20 por ninho. Tanto os pais quanto filhotes de ninhadas anteriores ajudam a alimentar e proteger os filhotes. Há grande competição entre os filhotes e a mortalidade é muito elevada. A expressão popular - bêbado como anu no fio- usada em algumas regiões de nosso país, é uma alusão ao modo como esta ave se equilibra balançando para frente e para trás com sua longa cauda quando está pousado em fios da rede elétrica.

Fonte(texto)(site):
giau
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Cruz das Almas, BA

Canário da Terra Brasileiro [Sicalis flaveola brasiliense]

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Identificação: existem no Brasil outras três espécies de canários do mesmo gênero, praticamente idênticas. É quase que impossível distinguir as fêmeas ou imaturos das quatro espécies, pois são todas de coloração básica bege com manchas escuras, compondo um padrão ``carijó´´. Os machos das quatro espécies são amarelados. Uma característica única do macho de canário-da-terra-verdadeiro (S.flaveola) é sua coroa alaranjada, presente especialmente na plumagem reprodutiva. O canário-do-amazonas (S. columbiana) difere por ser menor que o da terra, o canário-rasteiro (S.citrina) difere por apresentar coloração esverdeada nas partes superiores e o canário-tipio (S. luteola) difere por apresentar mais manchas marrons que todos os outros, até mesmo na cabeça. Uma de nossas aves mais famosas, o canário-da-terra é bonito até no canto, que surpreende pela complexidade da melodia e pelo fôlego do animal. É uma pena que exatamente por estas virtudes é também uma das aves mais perseguidas pelos passarinheiros.
Na maior parte do país basta esta ave se aproximar de habitações humanas para as pessoas armarem seus alçapões aguardando sua captura. Geralmente os exemplares mais cobiçados são os machos, tanto pela coloração vistosa quanto pelo canto mais complexo. Os machos de canários são territoriais e muito agressivos com machos rivais. Essa agressividade dos machos deu origem a uma das práticas mais condenáveis entre alguns passarinheiros, que é a briga de canário, na qual, assim como na briga de galo, as pessoas fazem apostas na ave vencedora. Tais brigas costumam terminar com as duas aves seriamente feridas ou com a morte de uma delas. Por outro lado existem criadores de aves que prezam muito pela saúde e bem estar de suas aves e há cada dia mais pessoas se esforçando para eliminar a clandestinidade e a captura destas aves na natureza, até porque o canário reproduz-se bem em cativeiro. Alguns destes criadores chegam até mesmo a reintroduzir os canários em locais onde foram dizimados pela caça.
Existem campeonatos para eleger as melhores aves segundo vários parâmetros, como variedades de plumagem e estilos de vocalização. As aves premiadas chegam a alcançar preços muito altos. Na natureza o canário-da-terra é uma ave que vive em pequenos grupos, ciscando no solo de campos, cerrados e outras formações abertas. É uma ave abundante nos locais onde não é caçada, chegando a formar concentrações de dezenas de indivíduos na época de colheita de grãos. O ninho é uma tigela rasa feita a base de palha e penas e costuma ser construído em cavidades como ninhos abandonados do joão-de-barro ou locais abrigados como frestas entre telhas de construções rurais.

Fonte(site):Giau(texto):Rodrigo Girardi Santiago
Fonte (audio): passaros de fibra
Fonte(video):multiply de Luciano
Foto:Dimas


Saíra-amarela fêmea [Tangara cayana]...

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Fonte(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Cruz das Almas BA

Pintassilgo da Cabeça Preta [Carduelis magellanica ictérica]

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Distribuição: Regiões Centro, Sudeste e Sul do Brasil. Postura: 3 a 5 ovos. Habitat: Matas abertas, campos e, às vezes, proximidades de habitações. Tipo de ninho: Em forma de taça. Aceitam perfeitamente ninhos de corda de 8,5 cm de diâmetro. Incubação: 13 dias. Fêmeas e jovens: As fêmeas identificável pela ausência do preto na cabeça. Os jovens machos com poucos meses já apresentam pintas na cabeça. Comportamento e reprodução: Espécie bastante famosa pela beleza e canto. Territorialista, deve permanecer apenas um casal por recinto. São pássaros frágeis que adoecem com muita facilidade. Gostam de construir seu próprio ninho.

Este famoso cantor, o Carduelis magellanica, também conhecido como Black-Headed Siskin ou Black-Headed Goldfinch, está difundido em doze países da América do Sul, apenas não são encontrados na Guiana Francesa e Suriname. É um pássaro cujo tamanho é de onze até treze centímetros, dependendo da sub-espécie. O macho tem as partes inferiores, baixo dorso e nuca amarelas; alto dorso amarelo esverdeado; cabeça, asas e Caudas negras. Asas e Caudas com marcações amarelas típicas do gênero. Bico e pernas negro acinzentados. A fêmea, muito parecida ao macho tem as cores menos acentuadas, principalmente na cabeça. Os filhotes são semelhantes as fêmeas, mais esverdeados e de bico negro. São facilmente reconhecidos pelo vôo ondulante e pelas faixas amarelas nas asas, quando pousados geralmente estão incessantemente cantando. É comum serem observados junto a plantações de coníferas, acima de mil e quinhentos metros, em bandos de 20, 50, 100 ou mais indivíduos, também é comum vê-los em campos abertos, restingas (litoral), bordas de mata e áreas de agricultura. Em vida natural, onde há o Picão – Bidens pilosa e o Assa Peixe – Vernonia sp. em floração, é quase certo encontrar estes passarinhos por lá, são fissurados pelas sementes verdes destas plantas. Quando em época de reprodução, os bandos agrupam-se em pares a fim de procriar e tornam-se territorialistas.
Dentre as espécies do gênero Carduelis, a magellanica é a que possui mais sub-espécies, onze no total: alleni (Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina), icterica (Brasil e Paraguai), longirostris (Brasil, Venezuela e Guiana), santaecrucis (Bolívia), capitalis (vive nos Andes, Colômbia, Equador e Peru), paula (Equador e Peru), boliviana (Bolívia), magellanica (Uruguai e Argentina), peruana (Peru), tecumana (Argentina) e urubambensis (Peru e Chile). As variações entre estas sub-espécies podem ser notadas no tamanho e padrão de cores dos pássaros, por exemplo, o Pintassilgo Goianinho - Carduelis magellanica alleni, que vive na região central do Brasil, é menor e mais amarelo que o Pintassilgo do Sudeste - Carduelis magellanica icterica. O Pintassilgo de Roraima - Carduelis magellanica longirostris é grande e possui o bico longo tal como um Pintassilgo Português - Carduelis carduelis.
Atualmente, pássaros nascidos em cativeiro com o canto “Metálico” ou “Corrida Metálica” têm sido muito procurados e valorizados. Também têm sido procurados para o cruzamento com a Canária do Reino (Serinus canaria domestica) para a obtenção de mestiços de canto.

fonte(texto)(site):Conteudo animal
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em São Luis do Paraitinga SP

Anú-preto [Crotophaga ani]

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Ave extremamente sociável, nunca vista solitária, anda sempre em bandos e pode ser identificada pela plumagem toda preta, bico alto e cauda longa. Pode ser vista acompanhando o gado para capturar insetos (como gafanhoto, grilos e besouros), isso acontece quando o pasto é “pisado” pelo gado, com isso, esses insetos, se mexem, sendo por ela capturado. Também têm o hábito de ir andando pelos gramados, de vez em quando dando pequenos pulos para pegar pequenas presas. É bastante versátil em sua alimentação, comendo frutos, coquinhos, sementes, artrópodes, pequenas cobras e rãs e filhotes de outras aves saqueadas em seus ninhos. Com freqüência capturam alimento no solo, ocasião em que adotam as técnicas "procuradora" e "senta e espera". Fazem grandes ninhos coletivos, que é feito com pequenos ramos e folhas, medindo cerca de 30cm de diâmetros por 13cm de profundidade e abriga ovos de várias fêmeas; cada uma põe de 4 a 7 ovos, podendo o total atingir 20 ovos. Cada um destes, azul-esverdeado e recoberto por uma crosta calcária, mede cerca de 35 x 25mm, representando 14% do peso da ave adulta. A incubação dura de 13 a 16 dias e os filhotes deixam o ninho com 5 dias de idade; compartilham, com machos e filhotes mais velhos, da tarefa de criar os filhotes. Enquanto não voam, permanecem nas proximidades do ninho subindo pelos galhos com auxílio do bico e dos pés. Vive em grupos formados geralmente por 7 a 15 indivíduos; à noite os membros do bando dormem sob a folhagem densa de uma mesma árvore e mantêm um território bem definido, com duas áreas: uma para ninhos e pernoite e outra para alimentação. O tamanho médio é de 33cm e seu peso varia de 98 a 120g. Na ausência de animais domésticos, os animais caminham juntos em semi-círculos até aparecer um inseto. Então, a ave mais próxima salta e o apanha. Analisando essa técnica, o anu–preto é um excelente controlador de insetos, favorecendo toda a cadeia alimentar. É uma das aves mais comuns nos campos, parques, jardins, pastagens e culturas, vive também nas paisagens abertas e a beira de rodovias, pousa nos arbustos existentes nos pastos. Também pode ser observado nos fios de arame, ou rede elétrica. Ao contrário do anu-branco, prefere locais mais úmidos (mata galeria), vegetação predominante em aréas perto de rios, caatinga, e próximas a ambientes aquáticos. Muito comum na região sudeste, assim como todo o Brasil, sendo encontrado também em outros países, como dos EUA até Argentina.

fonte(foto):Dimas, tirada em Slavador BA
(audio):xeno-canto

Sábia da Praia [Mimus gilvus]

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O sabiá-da-praia também é chamado de sabiá-da-restinga, sabiá-piri e tejo-da-praia. É encontrado ao longo do litoral brasileiro, do Rio de Janeiro para o norte e também no Caribe. Constrói um ninho de galhos e a postura normal é de três ovos cinzentos-esverdeados. A incubação, apenas pela fêmea, dura 13-15 dias. Esta ave defende agressivamente o seu ninho contra outras aves e animais. Os adultos têm 25 cm de comprimento e pesam 54 g. Alimentam-se no chão ou na vegetação ou descem de um poleiro para capturar invertebrados. Comem principalmente insetos e algumas bagas. São capazes de se aproximar de humanos, retirando comida de pratos ou da mesa. O sabiá-da-praia não tem canto próprio: reproduz cantos de outros pássaros. Tem uma vocalização variada e musical e canta, por vezes, de noite. Com cauda longa e plumagem cinza-claro nas costas e branca nas sobrancelhas, lembra os verdadeiros sabiás (Turdus sp.), apesar de não ser parente próximo destes.

Fonte(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Salvador BA

Casaca-de-couro [Pseudoseisura cristata]

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fonte(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Salvador-BA

Chorão [Sporophila leucoptera]

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Descrição: Também conhecido como Cigarra bico vermelho, Patativa chorona, Boiadeiro (Minas Gerais) e Bico vermelho (Espírito Santo). O macho apresenta coloração cinza uniforme na cabeça, dorso, retrizes e cauda, penas das rêmiges anegradas, garganta, peito e ventre brancos ou ligeiramente acinzentados, uropígeo branco, na asa fechada, a mancha branca lateral é transformada em uma faixa dessa cor ao levantar vôo. A fêmea e os jovens são pardos com as partes inferiores mais claras e tom levemente alaranjado, bico grande e cúlmen curvo. Embaixo da garganta há uma pequena área esbranquiçada. Possui tamanho médio de 12cm. Possui cauda longa, bico grosso, forte, amarelo, róseo ou avermelhado, íris negra e tarsos anegrados. Seu canto é triste e assoviado, é encontrado solitário, em casais ou grupos familiares e raramente se associa a outras espécies. Faz ninho em forma de taça, põe de 2 a 3 ovos que eclodem após 13 dias de incubação. Alimenta-se de sementes. Habita mata baixa entremeada de campo e brejo, áreas mais abertas, áreas com gramíneas e arbustos dispersos e frequentemente perto da água, áreas pantanosas e margens de rios e lagos. Ocorre em todo o Brasil, da foz do rio Amazonas e leste do Pará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, em direção sudeste até Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, em direção oeste até Goiás e Mato Grosso. Encontrada também no Suriname, Peru, Bolívia, Argentina e Paraguai.
fonte(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Salvador BA

Corrupião, Rouxinol ou Sofrê [Icterus jamacaii]

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Atinge 23 cm de tamanho. Cabeça e dorso negros, alto da cabeça e costas de cor laranja. Ocupa os ninhos fechados de gravetos secos e às vezes aproveita os ninhos do xexéu, do bem-te-vi e do joão-de-barro. Habita a caatinga e zonas descampadas secas. Gosta de pousar sobre altas cactáceas. Alimenta-se de frutas, brotos, folhas enroladas e flores.

Fonte(audio):xeno-canto

(foto):Dimas,tirada em Salvador BA

Balança-rabo-de-máscara, macho [Polioptila dumícola]

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Ave pequena, de movimentos constantes na vegetação, ocupando desde a parte baixa de arbustos até a copa de árvores da mata ciliar, cerradão, matas secas e cambarazais. Nos ambientes florestados, não desce ao subosque nas áreas adensadas. Vive em casais ou pequenos grupos familiares, mantendo contato entre si com chamados altos e agudos, parecendo um miado. No período reprodutivo, macho com vários cantos melodiosos, alguns terminando como risadas. Ninhos de agosto a novembro. Estão sempre com a cauda ereta, em ângulo de 45o a 90o das costas. Asas entreabertas, enquanto vasculham folhas e galhadas na caça de invertebrados. Ocasionalmente, estão em bandos mistos, parecendo ser uma associação eventual. Plumagem em um tom cinza azulado claro característico, mais contrastado nas costas. Barriga clara. No macho, a peculiar máscara negra da espécie, iniciando-se na testa e estendendo-se pelos lados do pescoço (foto). Na fêmea, essa região é clara, com algumas penas escuras atrás dos olhos, formando quase uma linha.

fonte(foto):Dimas,tirada em Salvador BA

Pássaro Preto [Gnorimopsar chopi]

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Categoria: Ameaçada!! Características: plumagem preta uniforme, com brilho de seda. As penas da cabeça são estreitas e pontudas; o bico, também negro, é cônico e liso, com sulcos na base. Têm de 21 a 25 cm de comprimento. Alimentação: sementes, grãos de frutos, incluindo principalmente cocos do buriti. Reprodução: diferentemente de outras espécies parasitas da mesma família, ele não abandona os ovos em ninhos de outros pássaros para que estes criem. Faz os ninhos em árvores ocas, troncos de palmeiras ou penachos de coqueiros. Se houver disponilidade, usa ninhos abandonados de jaburu, joão-de-barro, ou pica-pau. Os ovos, geralmente quatro, são cinza-azulado com desenhos negros e são incubados apenas pela fêmea, por cerca de 14 dias. Predadores: no ninho, os ovos são predados por cobras como a caninana (Spilotes pullatus) e a jararaca-do-brejo (Mastigodryas bifossatus). Habitam áreas abertas, onde haja árvores esparsas.

Fonte parcial: Guia Ilustrado de Animais do Cerrado de Minas Gerais. 2.° edição. CEMI
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Salvador BA

Periquito Jandaia [Aratinga aurea]

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Descrição: Conhecido também como Periquito estrela, Aratinga estrela, Jandaia, Ararinha, Maracanã-de-testa-amarela (Amapá) ou Maracanã no Sudoeste baiano. Possui a parte traseira de cor verde-oliva e verde mais clara no peito. A testa e a coroa são laranja brilhantes. A base da coroa é verde-azulada. Há umas pontas pretas nas asas e azul na cauda. O bico é preto. Mede em torno de 27cm de comprimento e peso médio de 100g. Vive em pares ou em bandos, alimenta-se em geral de frutos, sementes e insetos. São barulhentos.

Fonte(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em Salvador BA

"O direito, legalizado, de alguém criar pássaros para serem criados em gaiolas, seja para deleite ou preservação, não suplanta o meu de desejar ver todos eles livres."
[AluiZio Derizans]