Pintassilgo da Cabeça Preta [Carduelis magellanica ictérica]

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Distribuição: Regiões Centro, Sudeste e Sul do Brasil. Postura: 3 a 5 ovos. Habitat: Matas abertas, campos e, às vezes, proximidades de habitações. Tipo de ninho: Em forma de taça. Aceitam perfeitamente ninhos de corda de 8,5 cm de diâmetro. Incubação: 13 dias. Fêmeas e jovens: As fêmeas identificável pela ausência do preto na cabeça. Os jovens machos com poucos meses já apresentam pintas na cabeça. Comportamento e reprodução: Espécie bastante famosa pela beleza e canto. Territorialista, deve permanecer apenas um casal por recinto. São pássaros frágeis que adoecem com muita facilidade. Gostam de construir seu próprio ninho.

Este famoso cantor, o Carduelis magellanica, também conhecido como Black-Headed Siskin ou Black-Headed Goldfinch, está difundido em doze países da América do Sul, apenas não são encontrados na Guiana Francesa e Suriname. É um pássaro cujo tamanho é de onze até treze centímetros, dependendo da sub-espécie. O macho tem as partes inferiores, baixo dorso e nuca amarelas; alto dorso amarelo esverdeado; cabeça, asas e Caudas negras. Asas e Caudas com marcações amarelas típicas do gênero. Bico e pernas negro acinzentados. A fêmea, muito parecida ao macho tem as cores menos acentuadas, principalmente na cabeça. Os filhotes são semelhantes as fêmeas, mais esverdeados e de bico negro. São facilmente reconhecidos pelo vôo ondulante e pelas faixas amarelas nas asas, quando pousados geralmente estão incessantemente cantando. É comum serem observados junto a plantações de coníferas, acima de mil e quinhentos metros, em bandos de 20, 50, 100 ou mais indivíduos, também é comum vê-los em campos abertos, restingas (litoral), bordas de mata e áreas de agricultura. Em vida natural, onde há o Picão – Bidens pilosa e o Assa Peixe – Vernonia sp. em floração, é quase certo encontrar estes passarinhos por lá, são fissurados pelas sementes verdes destas plantas. Quando em época de reprodução, os bandos agrupam-se em pares a fim de procriar e tornam-se territorialistas.
Dentre as espécies do gênero Carduelis, a magellanica é a que possui mais sub-espécies, onze no total: alleni (Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina), icterica (Brasil e Paraguai), longirostris (Brasil, Venezuela e Guiana), santaecrucis (Bolívia), capitalis (vive nos Andes, Colômbia, Equador e Peru), paula (Equador e Peru), boliviana (Bolívia), magellanica (Uruguai e Argentina), peruana (Peru), tecumana (Argentina) e urubambensis (Peru e Chile). As variações entre estas sub-espécies podem ser notadas no tamanho e padrão de cores dos pássaros, por exemplo, o Pintassilgo Goianinho - Carduelis magellanica alleni, que vive na região central do Brasil, é menor e mais amarelo que o Pintassilgo do Sudeste - Carduelis magellanica icterica. O Pintassilgo de Roraima - Carduelis magellanica longirostris é grande e possui o bico longo tal como um Pintassilgo Português - Carduelis carduelis.
Atualmente, pássaros nascidos em cativeiro com o canto “Metálico” ou “Corrida Metálica” têm sido muito procurados e valorizados. Também têm sido procurados para o cruzamento com a Canária do Reino (Serinus canaria domestica) para a obtenção de mestiços de canto.

fonte(texto)(site):Conteudo animal
(audio):xeno-canto
(foto):Dimas, tirada em São Luis do Paraitinga SP

9 comentários:

  1. parabens pelo trabalho muito bonito,Eu tanbem acho que passarinhos tem que viver solto na natureza mas infelismente,venenos na lavoura e canaviais, matam muitas aves. fora os contrabando de nossa aves e animais

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  2. Quando eu for para o brasil,for me informar com o ibama e vou criar essa raca que amo......... tenho dois aqui em casa nos estados unidos que sao do peru.Vou criar essa raca no brasil.

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  3. gostaria de dizer que na bahia regiao de barra da estiva chapada diamantina tinha muitos pitassilgos mas ja desapareceram quase todos devido o uso de agrotoxicos que os agricutores jogam para matar omato eles comem a semente e morrem e uma pena que ningem fais nada

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  4. Parabéns pelo trabalho, para nos mostrar essa belíssima ave. Existem pintassilgos presos em gaiolas, mas prefiro vê-los soltos na natureza. Em Atibaia/SP, há muito tempo atrás existiam vários bandos de pintassilgos, que voavam livremente pelos arbustos comendo suas sementes. A maioria dos pintassilgo eram fêmeas. Atualmente, às vezes aparecem alguns casais...

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  5. Na serra da Ibiapaba no Ceará não são vistos há mais de 20 anos.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. eu gosto muito desse pássaro ..

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  9. Lindo pombal brancas pombas
    Que poisam à nossa beira
    As aves querem-se livres
    E as rosas presas à roseira.

    Perdoem-me, mas esqueci o nome do Poeta.

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"O direito, legalizado, de alguém criar pássaros para serem criados em gaiolas, seja para deleite ou preservação, não suplanta o meu de desejar ver todos eles livres."
[AluiZio Derizans]